“a qualquer momento poderemos ser tragados no abismo, nós estamos condenados...”
devaneios glauberianos apresentam-se na fumaça podre de loucura e vulgaridade, em tela avermelhada denuncia sexo, o gemido intransigente-obceno alcança o masoquismo explícito, imoral, gostoso. em cores antigas-violentas o querer do corpo feminino, nu, (n)ele, como integrante do espetáculo insano, articula seus personagens. no candomblé, êxtase, sexo, politicarnavalmente soam os negros batuques, tambores, na “cloaca do universo”, em meio a tanto verde, pênis negro, livre de preconceitos, confortável no erotismo, passeia. agoniza no asfalto quente, jorge por fundo, um, correndo, distancia, o companheiro, enxerga brasília por entre estátuas. tenho medo de cristo. bruscofim.
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