sábado, 3 de março de 2007

“a qualquer momento poderemos ser tragados no abismo, nós estamos condenados...”

devaneios glauberianos apresentam-se na fumaça podre de loucura e vulgaridade, em tela avermelhada denuncia sexo, o gemido intransigente-obceno alcança o masoquismo explícito, imoral, gostoso. em cores antigas-violentas o querer do corpo feminino, nu, (n)ele, como integrante do espetáculo insano, articula seus personagens. no candomblé, êxtase, sexo, politicarnavalmente soam os negros batuques, tambores, na “cloaca do universo”, em meio a tanto verde, pênis negro, livre de preconceitos, confortável no erotismo, passeia. agoniza no asfalto quente, jorge por fundo, um, correndo, distancia, o companheiro, enxerga brasília por entre estátuas. tenho medo de cristo. bruscofim.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial