sábado, 3 de março de 2007

sou alguém óbvio

depois da agonia,

vejo explicações em melodia.

percebo que a angústia surge

quando me distancio daqueles momentos ociosos,

que, através de folhas amassadas por rabiscos,

transpirava.

sinto-me leve, para viver essa vida tão igual.

já faço planos sabendo que não serão.

pessimismo?

o que farei quando não for sonho?

praia, mar, pôr-do-sol, cacos de felicidade perdidos na areia.

brincar de poeta, esquecer o que quiser...

talvez esperando que um dia,

em canções perdidas de bar,

nos encontremos,

e sem necessitar de tanta poesia,

poderemos tentar felicidade.

o que achas?

será um retorno há outros tempos

ou um mero acesso de nostalgia?

acreditas em promessas?

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