sou alguém óbvio
depois da agonia,
vejo explicações em melodia.
percebo que a angústia surge
quando me distancio daqueles momentos ociosos,
que, através de folhas amassadas por rabiscos,
transpirava.
sinto-me leve, para viver essa vida tão igual.
já faço planos sabendo que não serão.
pessimismo?
o que farei quando não for sonho?
praia, mar, pôr-do-sol, cacos de felicidade perdidos na areia.
brincar de poeta, esquecer o que quiser...
talvez esperando que um dia,
em canções perdidas de bar,
nos encontremos,
e sem necessitar de tanta poesia,
poderemos tentar felicidade.
o que achas?
será um retorno há outros tempos
ou um mero acesso de nostalgia?
acreditas em promessas?
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