sábado, 3 de março de 2007

ainda ouço o mesmo disco

a musicalidade permeia o caminhar
nessa superfície-limiar.
o limite está entre o negro chão de asfalto
e o hipnotizar azul do céu sem nuvens,
onde o vento traz na melodia
o efeito-maresia
do corpo salgado dela.
da pele morena desse entardecer,
que se aproxima nesse ritual
de cores tons sensação.
percebo a inferioridade dos mortais,
na face suja de loucura dos desvalidos.
a essência humana não suporta.
o ser existe completo,
apenas no quando da batida-rítimo.
a vitrola não existe.
quando existimos
e s p u m a n t e s

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